“A discussão sobre a legalização do aborto, prática que é tão antiga quanto a história da humanidade, nos parece retrógrada, diante do avanço universal de comprometimento com a saúde pública. Enquanto efetivamente reduz a mortalidade materna, e recentemente foi demonstrado que promove redução da criminalidade em uma comunidade fechada, o que grupos sociais ficam discutindo quando pretendem o seu impedimento legal? A legalização, competência do estado laico, não aumenta o número de mulheres submetidas ao aborto, portanto, não representa ameaça àqueles que rejeitam o procedimento.”
Bacharel em Pedagogia pela Universidade de São Paulo, especializou-se em Psicologia na Universidade de Columbia, Nova York, em 1967.
Nos Estados Unidos, teve grande envolvimento com a causa dos afrodescendentes moradores do bairro do Harlem. Foi para a França em 1970 e, preparando um doutorado, aprofundou suas reflexões sobre os condicionamentos da mulher. Defendeu sua tese em 1977, na Universidade de Paris VII. É autora de diversas obras, entre elas Nossas adoráveis famílias, O que é aborto e O que é família, todas editadas pela Brasiliense.
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