O primeiro grande livro sobre a dimensão monetária da crise econômica dos anos 80. O primeiro livro de economistas sobre a moeda em que a função antropológica da troca recupera o seu verdadeiro lugar. Ele mostra, de início, a nulidade trágica das teorias que, dos clássicos aos marxistas, eliminaram a moeda para tentar construir uma economia puramente quantitativa onde as trocas se fazem em função de valores objetivos determinados pela raridade das coisas ou quantidade de trabalho nelas incorporadas. Nestas teorias, para falar de moeda é preciso forçar os conceitos como se tentássemos colocar mais roupas em uma mala já estufada. Assim, o resultado é derrisório, igênuo, mas também noscivo: quando esta teoria atinge as dogmáticas políticas onetárias autônomas que prejudicam hoje os países que as empregam, não se trata mais de erros teóricos, mas de coisas sérias, muito sérias. Elas irão, nos próximos anos, desempenhar um papel determinante na crise das economias ocidentais.
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